A ação da EMSERH consistiu na retirada do adicional de insalubridade de um grande número de profissionais, afetando diretamente sua renda mensal. O mais preocupante é que essa decisão foi tomada sem a apresentação de um laudo pericial específico, gerando ainda mais questionamentos sobre a legitimidade dessa medida.
A medida afeta não apenas os empregados públicos, mas também os contratados temporários, que já se encontram em uma posição mais vulnerável. A remuneração inadequada compromete ainda mais a qualidade de vida desses profissionais, em um contexto em que a renda média mensal do maranhense, de acordo com dados do IBGE de 2022, é de apenas R$ 814,00.
A EMSERH, como órgão responsável pela gestão de recursos humanos na área da saúde no Maranhão, tem o dever de assegurar condições dignas de trabalho e remuneração justa aos profissionais que atuam em seus quadros. A retirada do adicional insalubridade sem embasamento adequado prejudica não apenas os trabalhadores, mas também a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.
A notícia abrange não só o Hospital Regional Adélia Matos Fonseca de Itapecuru Mirim, mas toda área de saúde do Governo do Estado do Maranhão.
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