CELULARES SÃO RACKEADOS POR GOLPISTAS NO INTERIOR DO MARANHÃO

Nos últimos meses diversas pessoas tiveram seus celulares rackeados em Itapecuru Mirim. Uma quadrilha especializada estaria em rackeando os celulares para que possam administrar contas de redes socias das vitimas e aplicar diversos golpes.

O golpe: Após assumirem o controle das redes sociais (principalmente do Instagram) e ate do Whatsapp, eles postam fotos de produtos bem abaixo do valor de mercado as vezes com uma historinha que a pessoa está indo embora ou algo assim. Dai começa a persuasão para que a pessoa faça logo a transferência do valor para segurar a compra. Inventam que estão trabalhando ou chegando na cidade e ainda não pode passar o produto. Geralmente são sofás, geladeira de ultima geração, maquinas de lavar...

Entre as vítimas está Dr. Dominice Soares, Osteopata renomado no estado que reside em Itapecuru e é proprietário da de uma Clinica na Cidade. Dominice teve todas as suas redes sociais rackeadas, inclusive da clinica e seu whatsapp. Em posse do perfil de Dominice publicaram stories oferecendo os produtos, vários amigos começaram a desconfiar e entrar em contato com a vítima, mesmo assim, várias pessoas caíram no golpe e fizeram transferências para os golpistas. Para se ter uma ideia uma geladeira que custa em média 5 mil reais, os bandidos ofereceram por 3.800 reais.

Como se proteger

O golpe é bem elaborado e, segundo as vítimas, o que mais engana é o fato de os produtos serem anunciados no perfil de uma pessoa próxima e confiável. No entanto, o modus operandi dos criminosos é semelhante, de forma que é possível escapar da fraude seguindo recomendações simples e atentando para alguns detalhes.

O Instagram faz uso de sistemas sofisticados para detectar e impedir a ação de indivíduos mal intencionados antes que eles obtenham acesso a contas e disponibiliza recursos de segurança para ajudar a proteger os usuários, como 'autenticação de dois fatores' e 'atividade de login'.

 Outra recomendação é observar os dados da chave Pix informada pelo criminoso. Segundo Assolini, o envio de uma chave registrada em nome de terceiros é um dos indícios mais fortes de que se trata de um golpe.