Uma reportagem do programa “Fantástico”, da TV Globo, denunciou um esquema que teria ajudado a reeleger o governador do Amazonas, José Melo, do PROS, no ano passado. Segundo a polícia, os eleitores eram corrompidos com presentes, dinheiro, favores e facilidades. Tudo em troca de votos para o candidato.
Em troca dos votos, os eleitores recebiam presentes, como óculos, favores e dinheiro usado para alugar salão de festas e até reforma de túmulos. Melo foi reeleito no ano passado com 55,54% dos votos derrotando o adversário Eduardo Braga (PMDB) no segundo turno.
As planilhas mostram recibos de R$ 5,3 mil pagos por Evandro Melo, do comitê do governador para pagar o aluguel do salão de festas em Manaus, onde foi realizado uma formatura da faculdade de Odontologia. Em troca do “favor”, os alunos confirmaram que votaram no governador na última eleição.
LÁ E CÁ
O esquema de compra de votos que contou, inclusive, com recibo e que envolve o governador do Amazonas, é semelhante ao processo que pode resultar na cassação do prefeito do município maranhense de Bacabeira, Alan Linhares (PTB).
O esquema de compra de votos que contou, inclusive, com recibo e que envolve o governador do Amazonas, é semelhante ao processo que pode resultar na cassação do prefeito do município maranhense de Bacabeira, Alan Linhares (PTB).
O ex-prefeito de Bacabeira, José Venâncio Correa Filho, o Venancinho (DEM), para ajudar a eleger o aliado Alan Linhares, como seu sucessor, teria usado documentos timbrado pela prefeitura pedindo mil tijolos a um empresário da construção civil. O bilhete dá a entender que o antecessor de Linhares fez um pedido em nome da prefeitura ao empresário Antônio Resende Bastos, proprietário da Cerâmica Industrial Bacabeira.
O bilhete é datado de 14 de abril de 2012, há sete meses das eleições, e é assinado pelo ex-secretário Municipal de Finanças, Werbeth Pinheiro, que é irmão de Venancinho.
Além da compra de votos por material de construção, o prefeito teria utilizado carro oficiais [ou contratos pelo município] na campanha eleitoral, conforme as imagens em anexo.
PF PERICIOU ASSINATURAS
O processo contra Linhares é muito mais grave do que o que casou o prefeito da Raposa, Clodomir Oliveira (PRTB). Isso porque as assinaturas dos envolvidos foram confirmadas, após a realização de exame grafotécnico na Superintendência de Policial Federal, na Cohama, em São Luís. O relatório da PF foi, inclusive, arrolados ao processo.
O processo contra Linhares é muito mais grave do que o que casou o prefeito da Raposa, Clodomir Oliveira (PRTB). Isso porque as assinaturas dos envolvidos foram confirmadas, após a realização de exame grafotécnico na Superintendência de Policial Federal, na Cohama, em São Luís. O relatório da PF foi, inclusive, arrolados ao processo.
A determinação para que fosse periciada a suposta assinatura em bilhete timbrado pela prefeitura foi do desembargador Froz Sobrinho, então relator do processo.
PLACAR ESTÁ EMPATADO
A votação do processo que pede a cassação do prefeito de Bacabeira, está em patada em 1 a 1, no pleno do Tribunal Regional Eleitoral. Um pedido de vista do desembargador José Eulálio adiou para essa semana o julgamento do processo que pode resultar na cassação de Alan Linhares. O prefeito, o vice e mais três vereadores são acusados de abuso de poder econômico, político e de autoridade e captação ilícita de sufrágio.
A votação do processo que pede a cassação do prefeito de Bacabeira, está em patada em 1 a 1, no pleno do Tribunal Regional Eleitoral. Um pedido de vista do desembargador José Eulálio adiou para essa semana o julgamento do processo que pode resultar na cassação de Alan Linhares. O prefeito, o vice e mais três vereadores são acusados de abuso de poder econômico, político e de autoridade e captação ilícita de sufrágio.
Fonte: blogdoantoniomartins
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